Os maiores especialistas em marketing e empreendedorismo sempre relatam que o bom estrategista deve escutar mais do que falar. Porém, essa não é a realidade da grande maioria dos profissionais atuantes nas esferas dos nossos três poderes. Muitos são os que falam e maior ainda os que “cospem” palavras sem a preocupação de organizar o que vão dizer.
Inicialmente devemos explanar a definição do “pai dos burros”: O dicionário Aurélio nos ensina que Ouvir = Perceber, entender (os sons) pelo sentido da audição; Já Escutar = Tornar-se ou estar atento para ouvir; dar ouvidos a.
A sociedade criou os seus descendentes de uma maneira tal que nossos pais nunca nos davam espaços para falar. Sempre que meus/nossos pais falavam a gente simplesmente tinha que baixar a cabeça e afirmar que tinha entendido tudo. Que forma errada de se educar que apenas hoje se atentam para isso! Todos devem ter espaços para expor as suas opiniões. E isso deve ser incentivado desde criança.
Toda essa introdução é para chegar ao feliz exemplo vivido pela turma de Pós-Graduação em Marketing da FIP no último dia 19 de Janeiro de 2008. Sem que nós alunos esperássemos, ao final do módulo da cadeira chamada Tecnologia da Informação, o Doutorando Professor Mucio Lima chama todos os alunos para o “palco principal”. Como se não bastasse o constante incentivo para que seus alunos mais introvertidos pudessem apresentar os seus trabalhos de forma oral para toda a turma, o professor aparece com mais essa de nos chamar para que ficássemos (todos os alunos) em pé e ele sentado em uma das poltronas costumeiramente ocupada por um aluno. Veio então a grande surpresa que particularmente jamais tinha presenciado nos mais de dez anos de cursos curriculares e extra-curriculares: O professor pediu para que os alunos pudessem apresentar críticas construtivas para o enriquecimento das suas aulas. Que ato corajoso! Todos sabem que os alunos, mesmo os das “instancias” mais superiores das melhores escolas, aproveitam o chamado feedback para meter o pau nos mestres. Foi então que presenciamos a nossa segunda surpresa: aos poucos, até mesmo os alunos mais introvertidos foram apresentando melhorias construtivas para o professor que, muito atento às palavras, anotava tudo nos seu caderninho para uma possível análise aprofundada. Ao final, ao notar a importância daquele ato de um PROFISSIONAL com letras maiúsculas, aplaudimos aquela situação de termos presenciado um ato inusitado, corajoso e enriquecedor.
Sabemos que a grande maioria dos estudantes dos cursos de pós-graduação assistem às aulas para se capacitar e colocar os seus aprendizados em prática nas suas empresas. Também sabemos que é extremamente fácil falar dos defeitos e/ou qualidades dos nossos amigos/profissionais. Porém, é infinitamente maior a dificuldade que temos de nos tornar “vitrine” para sermos analisados por outras pessoas/profissionais. Não estamos preparados para receber críticas. Não estamos preparados para aceitar essas críticas. Mas, se todos nós tivermos a capacidade de aceitar e presenciar essa situação, vamos poder melhorar cada vez mais as nossas ações pessoais e profissionais. Vamos nos tornais “mercadorias” diferentes das tradicionais, vamos sair na frente da concorrência. Vamos ganhar mercado. Vamos ganhar novos amigos. Parabéns professor Mucio Lima! Obrigado pelo aprendizado.
Inicialmente devemos explanar a definição do “pai dos burros”: O dicionário Aurélio nos ensina que Ouvir = Perceber, entender (os sons) pelo sentido da audição; Já Escutar = Tornar-se ou estar atento para ouvir; dar ouvidos a.
A sociedade criou os seus descendentes de uma maneira tal que nossos pais nunca nos davam espaços para falar. Sempre que meus/nossos pais falavam a gente simplesmente tinha que baixar a cabeça e afirmar que tinha entendido tudo. Que forma errada de se educar que apenas hoje se atentam para isso! Todos devem ter espaços para expor as suas opiniões. E isso deve ser incentivado desde criança.
Toda essa introdução é para chegar ao feliz exemplo vivido pela turma de Pós-Graduação em Marketing da FIP no último dia 19 de Janeiro de 2008. Sem que nós alunos esperássemos, ao final do módulo da cadeira chamada Tecnologia da Informação, o Doutorando Professor Mucio Lima chama todos os alunos para o “palco principal”. Como se não bastasse o constante incentivo para que seus alunos mais introvertidos pudessem apresentar os seus trabalhos de forma oral para toda a turma, o professor aparece com mais essa de nos chamar para que ficássemos (todos os alunos) em pé e ele sentado em uma das poltronas costumeiramente ocupada por um aluno. Veio então a grande surpresa que particularmente jamais tinha presenciado nos mais de dez anos de cursos curriculares e extra-curriculares: O professor pediu para que os alunos pudessem apresentar críticas construtivas para o enriquecimento das suas aulas. Que ato corajoso! Todos sabem que os alunos, mesmo os das “instancias” mais superiores das melhores escolas, aproveitam o chamado feedback para meter o pau nos mestres. Foi então que presenciamos a nossa segunda surpresa: aos poucos, até mesmo os alunos mais introvertidos foram apresentando melhorias construtivas para o professor que, muito atento às palavras, anotava tudo nos seu caderninho para uma possível análise aprofundada. Ao final, ao notar a importância daquele ato de um PROFISSIONAL com letras maiúsculas, aplaudimos aquela situação de termos presenciado um ato inusitado, corajoso e enriquecedor.
Sabemos que a grande maioria dos estudantes dos cursos de pós-graduação assistem às aulas para se capacitar e colocar os seus aprendizados em prática nas suas empresas. Também sabemos que é extremamente fácil falar dos defeitos e/ou qualidades dos nossos amigos/profissionais. Porém, é infinitamente maior a dificuldade que temos de nos tornar “vitrine” para sermos analisados por outras pessoas/profissionais. Não estamos preparados para receber críticas. Não estamos preparados para aceitar essas críticas. Mas, se todos nós tivermos a capacidade de aceitar e presenciar essa situação, vamos poder melhorar cada vez mais as nossas ações pessoais e profissionais. Vamos nos tornais “mercadorias” diferentes das tradicionais, vamos sair na frente da concorrência. Vamos ganhar mercado. Vamos ganhar novos amigos. Parabéns professor Mucio Lima! Obrigado pelo aprendizado.
Acredite nisso! Eu sou Capaz ! E você?
Rodrigo Nóbrega
Um comentário:
Infelizmente, o conteúdo do artigo não abordou a proposta inicial: esclarecer a diferença entre "ouvir" e "escutar". O autor limitou-se a colocar a definição do dicionário Aurélio, e só. Em seguida, divagou sobre uma situação que em nada exemplificou a proposta inicial. Foi uma pena! O autor poderia ter se utilizado de uma bela fábula para ilustrar a diferença entre saber ouvir e saber escutar.
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