domingo, 12 de julho de 2009

O importante é que emoções eu vivi ...

Umas das áreas que mais emprega recursos humanos é a de eventos. Eventos formais e informais tomam conta dos quarto cantos desse mundão afora. Ontem (11.07.09), a Rede Globo de Televisão deu um verdadeiro show com a transmissão do show daquele que é o maior cantor, autor, intérprete e estrela do Brasil de todos os tempos.

Não é exagero falar que Roberto Carlos é “rei”. No dicionário da língua portuguesa, uma das definições da palavra rei é “indivíduo que se distingue entre outros”. RC simplesmente se distingue. Ao completar 50 anos de carreira, onde nos dias de hoje as bandas não comemoram nem cinco, o nosso rei se superou. Não bastasse o fato de nunca termos visto o rei envolvido com falcatruas, fofoquinhas, bebedeiras, drogas, mulheres se aproveitando da sua fama, brigas entre gravadoras, etc, etc, etc, mesmo assim, ele se vende ano após ano.

Como explicar o fato de que, ao chegar ao final de cada ano, em plena festa de comemoração do nascimento do nosso Senhor (25.12), sempre estamos nos organizando para no dia marcado, assistirmos ao show de Roberto na televisão. Pode dar o que der, mas sempre ficamos hipnotizados pela voz e pelas canções do rei. Ao assistir, sempre estamos observando a sua fisionomia, o corte de cabelo (que nunca muda mas sempre procuramos um fio a menos para dizer que ele está ficando velho), o jeito de falar, cantar e claro ... esperando aquela sua frase inicial: “que prazer rever vocês”. Não tem jeito. É se arrepiar!

No show dos 50 anos, a sua produção o fez viajar desde o início. Pontos altos foram explorados na hora de cantar as músicas em homenagem ao seu pai e a sua mãe. Passou então a cantar as músicas super antigas, lá do início mesmo e, mais uma surpresa, os seus súditos ainda lembram das letras. Do seu calhambeque ele desceu e cantou as mais animadas que embalaram os salões onde os meus pais se conheceram, dançaram e, como trilhões e trilhões de casais, se apaixonaram. Veio então o momento sagrado cantando canções que chegam a ser as mais belas das orações em homenagem a Jesus Cristo e a nossa Mãe Maria santíssima. E não poderia faltar a participação dos amigos irmãos camaradas dos tempos da jovem guarda Erasmo Carlos e Wanderléia. Nem eles mesmos se contiveram. Lágrimas que se misturaram com a chuva torrencial que caía no maior palco já armado na história do Brasil no maior estádio do mundo. Tudo parecia milimetricamente calculado. Inacreditável! Emocionante!

Nenhum brasileiro é capaz de não lembrar de momentos felizes vividos ao som das músicas do rei. Histórias e mais histórias que ficam gravadas nas nossas memórias e que nos fazem viajar no tempo. Cresci assistindo, cantando e vendo todos, todos mesmo da minha família o ovacionando. Sempre que temos uma família unida em algum evento, temos que escutar nem que seja uma única música de RC. Emoções!

E, para que duvidava que o cara não ia mudar nada na sua apresentação, ele vem cantar “maestralmente” ao som da sua voz que nunca desafina e do seu violão, a música que nos faz ficar em extasy: Detalhes. Sem palavras ...

À vossa majestade o rei, o nosso muito obrigado por nos fazer tão felizes.

Rodrigo Nóbrega
12.07.09

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