A figura do empreendedor é cercada por estereótipos que muitas vezes não correspondem com a realidade. Os mitos são quebrados por realidades que se apresentam a seguir:
-A capacidade criativa de identificar e aproveitar uma oportunidade vem depois de anos de experiência, tempo que conduz a um reconhecimento de padrões. O empreendedor se faz por meio de acumulação de habilidades, know-how, experiência e contatos;
-Os empreendedores estão longe se serem independentes e servem a muitos senhores (sócios, bancos, investidores, clientes);
-Os empreededores talentososo e experientes frequentemente alcançam o sucesso. Além disso, a empresa pode entrar em falência, e o empreendedor, não;
-O dinheiro é para o empreendedor o que o pincel e a tinta são para o pintor: ferramentas inertes que, nas mãos certas, podem criar maravilhas;
-Mesmo depois de ter feito alguns milhões, o verdadeiro empreendedor irá trabalhar incessantemente em uma nova visão para construir outra empresa;
-Pessoas e comunidades pobres podem e devem empreender, pois tem sido demonstrado que o empreendedorismo pode gerar renda de forma sustentável. No Brasil, devemos trabalhar o empreendedorismo em duas frentes: estímulo na base tecnológica, que gera alto valor agregado; e estímilo no aprendizado nas comunidades carentes, que, se não produz aumentos substanciais no PIB, é capaz de gerar dignidade.
Fonte: O Segredo de Luíza. Autor: Fernando Dolabela
Nenhum comentário:
Postar um comentário