sexta-feira, 1 de maio de 2009

Ser correto vale a pena sim senhor !!!

Algumas vezes eu já falei aqui no blog que, hoje em dia, parece que todo o conceito de “ser correto” foi invertido. Apenas para lembrar, vejamos:

-Como educar seu filho pequeno depois do mundo globalizado mostrando/escancarando sites, programação de TV, outdoors, etc, com muita pornografia e muito sangue?

-Como acompanhar a adolescência do seu filho quando eles têm cada vez mais acesso ao sexo e já se criou até mesmo o termo pré-adolescência?

-Onde se esconder para não assistir ou ler as matérias expostas em plena hora da sagrada refeição mostrando pessoas sendo mortas absurdamente por tão pouco caso?

-Como engolir os cada vez mais constantes escândalos nos altos poderes do nosso Brasil e do mundo?

São perguntas que temos apenas a teoria das respostas que dificilmente são colocadas em prática!

Como testemunho, confesso que também tive os meus momentos de “normal”. Tive uma infância muito rica de brincadeiras, lazer, amigos (que os conservo até hoje nos meus 32 anos), família unida no almoço na casa da minha avó, respeito aos meus pais e aos mais velhos, dormir cedo (sempre após a novela das 8), precisava estudar muito (a minha mãe tomava a lição de casa e era extremamente exigente), não podia chamar palavrão, comia o que tinha na mesa, sempre andava bem vestido e calçado ... belos dias !!!

O que temos hoje? Repito que parece que o mundo está sendo invertido de cabeça para baixo. As coisas estão sendo viradas ao avesso. País onde se rouba cada vez mais, os Poderes sendo desmascarados, crianças sendo estupradas pelos próprios pais, vidas sendo ceifadas por um nada, mortes expostas na TV ao vivo e sem cortes. Será que não vão proibir isso? Será que não se enxerga que tem crianças a serem educadas tendo acesso a isso? POR DEUS, ACORDEM !!!

Essa semana eu me deparei novamente com um fato que me fez dar um “pause” na minha vida. Presenciei a minha linda e pequena afilhada Alanne assistindo ao seu programa de TV favorito. E sabem qual era? Uma incrível estória da boneca Poly. Puxa vida!!! Que coisa mais bonita e inocente ver aquela criança, nos seus valorosos 3 aninhos de idade, na pura inocência de ver um programa que mostrava a bonequinha dançando e brincando com os seus amiguinhos. Eu simplesmente travei!!! Olhei para Alanne e a vi com o seu delicioso “bubu” na boca e o seu “paninho” inseparável. Senti como se ela estivesse envolta a um grande escudo a protegendo do “mundo ao avesso”. Não se pode deixar que a inocência de uma criança seja dilacerada por esse mundo cão que vivemos hoje, onde a TV aberta só mostra desordem, morte e agora uma tal de gripe suína. Coitados dos nossos porquinhos!!!

Várias são as vezes que fui conceituado com um cara muito certinho, metódico, chegando até mesmo a ser chamado de “velho demais para a idade que tenho”. Heheehhe. Será que as pessoas que dizem ou disseram isso já estão contaminados por esse “vírus” do mundo moderno que perdeu o trilho da “pessoa correta”???

Após o meu período de festas e farras, no auge dos meus vinte e poucos anos, passei a ser centrado, valorizo mais ainda a minha família, o meu lar, os meus estudos, os meus amigos e a minha princesa Dani. Há anos que eu invisto na crença que diz que devemos ser humildes, devemos permanecer justos, estudando, aprendendo e agradecendo aos céus por tudo. Alguns só se lembram de Deus nos momentos de glória. Aprendi com o meu irmão (e coloco em prática) que devemos agradecer a Deus até mesmo pelos nossos fracassos. Passei a encarar os fracassos como aprendizado para o meu engrandecimento como pessoa e como profissional. Milhares de “nãos” me foram dados. Centenas de portas foram fechadas. Muitas lágrimas derramadas ... lembro de cada uma!

Foi então que me veio talvez a maior e melhor de todas as leituras. Após quase seis anos de “nãos” na iniciativa privada; após toda uma vida de estudo escolar; após quase seis meses de dedicação exclusiva, vi/li o meu nome na lista dos aprovados em um concurso público. Está certo que foi o resultado da primeira fase que era a prova escrita. Prova essa que é preciso ser muito fera para passar. Passei, venci, me vi e me senti o melhor. A minha vida se passou toda na minha mente em questão de segundos. Queria explodir, gritar, falar, pular ... mas a primeira coisa que fiz foi me ajoelhar. Não me lembro muito bem que eu disse para o meu Deus e a minha Mãe Maria Santíssima. Eu me tremia, respirava fundo, ia ler novamente se era mesmo o meu nome que estava escrito ali. Nunca li tantas vezes o meu nome. Era eu mesmo !!! O meu nome estava lá. O nome daquele certinho, do metódico, do dedicado, do que nunca desistiu de lutar, do que se dedicou muito para a prova, do que suou e que finalmente sorriu com essa glória. Que venha a prova física!

Não posso deixar de pedir o meu muito obrigado àqueles que me ajudaram durante todo o meu trajeto. Inicialmente e logicamente, ao meu Deus Pai todo poderoso. A minha Mãe Maria Santíssima (essa é forte demais na minha vida). Aos meus pais e ao meu irmão que sofreram com as minhas lágrimas e que começam a sorrir com a nossa vitória. A minha linda Princesa Dani que foi a maior incentivadora para que eu me tornasse um “concurseiro”. A minha vóvó Joaninha por me amar tanto e rezar tanto por mim. A Rose, Aninha, Alanne, Natália, Moacir (Mila e os trio parada dura, Bia tb), Novinho, Tio Eny, Tia Auré, Mário Junior, Manoel Junior, Sr. Rui e Sra Paulete, Domiciano pela oportunidade, Professor André que foi o que me deu a primeira oportunidade na iniciativa privada e devo muito a ele, Alexandra, Léo, Rogério, Marcinha, Mariana, Renatinha, Tia Rosilda e Zequinha Barbosa ... Puxa!!! Quanta gente que me ajuda. Quanta gente que torce pelo meu sucesso. Quanta gente ainda falta colocar nesta lista. A todos vocês, muito obrigado mesmo, de verdade!

Porém, que fique bem claro. Se passei nessa primeira etapa, ofereço o meu/nosso sucesso a minha Pequena Dani. Filha ... obrigado por você existir na minha vida!!! A nossa vida juntos começa a se tornar realidade. Amo muito a minha Princesa.

“O nosso amor, a gente é quem sabe, Pequena” - LH.

Rodrigo Nóbrega

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