segunda-feira, 14 de abril de 2008

O profissionalismo da mulher no mercado de trabalho

Sempre gosto de escrever algo quando se finda um módulo do Curso de Pós-Graduação em Marketing da FIP que faço parte como aluno. Desta vez um dos motivos determinantes foi a instigação de um aluno junto com a do nosso professor Severino. Falarei a respeito da crescente conquista das mulheres no mercado do trabalho.

Os nossos antepassados se comportaram de uma maneira extremamente pré-conceituosa. Só quem podia trabalhar no mercado eram os homens, nunca as mulheres. Para elas, restava apenas o trabalho considerado doméstico. Cuidar da casa, da comida e dos filhos. Algumas nem mesmo podiam mostrar os seus rostos e partes dos seus corpos na rua. Essa ação era qualificada como um afronte à sociedade que, em resposta, apedrejavam as que “avançavam o sinal”.

O mundo foi se modernizando e, hoje, grandes avanços já se tornam grandes conquistas. As mulheres passaram a votar e a serem votadas. Passaram a se capacitar e ocupar os cargos até então só ocupados pelos homens. Passaram até mesmo a sustentar um lar com os seus rendimentos de uma forma independente dos homens. Mas será que o mercado está tratando as mulheres de uma forma justa?

Sabe-se que as mulheres ainda encontram vários desafios a serem superados. Os salários pagos entre homens e mulheres que ocupam os mesmos cargos são desiguais. O tratamento às mulheres ainda sofre abusos sexuais. Secretárias ainda são taxadas como um “caso para a hora do almoço”. Ainda existem discursos que taxam as mulheres como “piloto de fogão e do tanque”.
Triste seria o mundo sem a presença da mulher. A verdadeira mulher é aquela que impõe respeito. A verdadeira mulher é aquela que quando chega é respeitada. É aquela que quando fala é escutada. Que quando produz é com resultados. Mulheres são infinitamente mais detalhistas do que os homens. São mais criteriosas e têm o poder de fazer mais de uma coisa de uma só vez. Sabe tratar os outros com mais delicadeza. Sabe impor limites e “castigos” em conformidade com o erro e seguindo a verdadeira justiça em busca do aprendizado. A mulher sabe chegar e sabe sair (sem segundas intenções). A mulher é tão grandiosa que ainda arruma tempo e amor para se tornar o que vem a ser a maior de todas as bênçãos: ser MÃE. E ser mãe dá muito trabalho. É, com certeza, o mais atarefado de todos os trabalhos. Porém com um detalhe: não tem dinheiro do mundo que pague (remunere) a felicidade de gerar um filho e, mesmo que existisse essa moeda, a grandeza da mulher e tamanha que elas certamente iriam recusar a oferta.

Na minha vida posso garantir que sou arrodeado de grandes mulheres. Minha mãe, avó, minha Princesa, tias, primas, afilhada e amigas/colegas. Bendito sou eu entre as mulheres! Que felicidade! Na vida profissional, sempre incentivo a presença da mulher nos serviços desenvolvidos por ter a certeza que elas somam e qualificam verdadeiramente o nosso trabalho. Na pós-graduação vejo grandes atuações de mulheres que se impõe e se apresentam como grandes profissionais que estão se qualificando. Nos cargos pelo mundo afora já ocupados por mulheres, já existem presidentas, ministras, gerentes, sócias majoritárias, administradoras, “marketeiras”, empreendedoras, professoras, mestras, doutoras, phd´s, etc.
Aos homens que não valorizam a presença das mulheres no seu cotidiano resta apenas um alerta: cuidado para não serem “engolidos” pela crescente capacidade delas. No mínimo, já estamos empatados.

Rodrigo Nóbrega
14.04.08

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